luz
Prefácio
Um dia vulgar, análogo a tantos outros. Com complicações do habitual, discussões, nada que não me tivesse familiarizado. Foi então, deparei com um piano, melodia que vira a alegrar e dar força. Melodia que incessantemente esteve algures e nunca me virou as costas, alento que ao início não vira só passado 4 meses que benfeitorizei.
Estávamos em Fevereiro de 2010, descortinará o que perpetuamente soubera, minha mente não funcionava conforme a pluralidade. E isso possui um título, disléxica. A sua definição, um ser humano, que desfruta de um raciocínio através de imagens, em vez de palavras, quando traduzo as imagens para palavras no papel não corre muito bem.
Piano, as tuas cordas encetaram a ser a minha perdição, um precipício que devorava tresloucadamente.
Piano és nebuloso, ando permanentemente no negrume, sabes, as minhas fragilidades as minhas alegrias, observas de longe, retiras as tuas anotações. É uma escassez aquilo sei sobre ti. O limitado que sei, faz impensadamente saber mais. Não sei a onde vens, mais isso são pormenores.
Cada dia, cada entoação que escuto, aumenta a satisfação.
(Desenrolasse: Fevereiro a Setembro) 2010