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À DERIVA É assim que me sinto hoje: à deriva... Feita pássaro sem ninho, beco sem saída... Tal como um barco sem cais... Eu afundo-me cada vez mais... E nas profundezas do meu ser... Tento em vão (re)nascer... Por vezes sou suave como a brisa... Apesar da minha tristeza... Outras vezes sou como o vento... Só acalmo com o tempo... Mas ainda tenho a vida na mão... E sinto bater o meu coração... Por isso, erguer-me-ei sempre que cair... Porque o importante é nunca desistir... Mas a vida dá voltas e não pára... E eu continuo sem um sorriso na cara. desenrolasse: Setembro a Janeiro 2010\2011